Geral


 

HISTÓRIA DA HIPNOSE

De forma simples e extremamente pedagógica a história da hipnose pode ser contada, através do seu registo e utilização clínica por parte dos seguintes autores/cientistas:

 

Franz Anton Mesmer (1734–1815)

Acreditava que existia uma forma magnética ou "fluido" universal que influenciava a saúde do corpo humano, considerando a saúde e a doença como frutos de desequilíbrios deste fluido universal. Procurando confirmar as suas teorias, o autor realizou experiências com ímãs para alterar este campo, e, portanto, realizar curas. Por volta de 1774, Mesmer concluiu que os mesmos efeitos poderiam ser criados com movimentos das mãos, a uma distância, na frente do corpo do paciente, conhecido como fazer "passes mesméricos". Sendo ainda importante referirmos que a palavra mesmerizar teve origem no nome de Franz Anton Mesmer, e foi intencionalmente utilizada para separar os seus utilizadores dos vários "fluidos" e teorias "magnéticas" que eram utilizadas dentro da denominação "magnetismo".

Em 1780, a pedido do rei francês Luis XVI, uma Comissão de Inquérito iniciou investigações para confirmar se existia mesmo um Magnetismo Animal. Entre os membros da comissão estavam o pai da química moderna Antoine Lavoisier, o cientista Benjamin Franklin e um especialista do controle da dor Joseph-Ignace Guillotin. E tal aconteceu porque, Mesmer conseguia resultados espetaculares em muitos casos que os médicos convencionais não conseguiam ajudar o que vinha enfurecendo a comunidade médica que já havia forçado Mesmer, a sair de Viena para Paris. Quando nenhuma evidência científica foi encontrada para explicar as curas milagrosas, as mesmas foram proibidas.

Sendo importante salientarmos que, apesar de rudimentar, o mesmerismo permitia, em casos muito especiais, induzir a estados alterados de consciência em que era possível realizar cirurgias sob anestesia hipnótica. Em Londres foi fundado o "Mesmeric Hospital", por John Elliotson, discípulo de Mesmer.

 

James Braid (1795-1860)

Indução ao estado hipnótico. Hipnose, hipnotismo, ficou logo claro, eram termos inadequados (não se dorme durante o processo). O uso, porém, já os havia consagrado e não mais se conseguiu modificá-los, remanescendo até a atualidade.

 

James Esdaile (1808-1868)

Utilizou, como cirurgião, o sonambulismo magnético (hipnoanalgesia) para realizar aproximadamente 3.000 (três mil) cirurgias sem a necessidade de anestésicos químicos. Nestas, estão incluídas até mesmo extração de apêndice entre outros procedimentos de grande vulto. Todas as cirurgias estão devidamente catalogadas. Talvez o método de Esdaile não tenha tido maior projeção científica porque, na mesma época, foram descobertos os anestésicos químicos (éter, clorofórmio e óxido nitroso) que passaram a fazer parte dos procedimentos médicos da nobreza europeia. Curioso é saber que os anestésicos químicos mataram muito mais pessoas do que o que se imagina, devido à ignorância das reações ao procedimento, e tal nunca ocorreu com a hipnose.

 

Ivan Pavlov (1849-1936)

Famoso Neurofisiologista russo, conhecido pelas suas pesquisas sobre o comportamento, que foram o ponto de partida para o behaviorismo e o advento da psicologia científica do comportamento, estudou os efeitos da hipnose sobre o córtex cerebral, bem como as indicações terapêuticas deste tipo de intervenção.

 

Jean Charcot (1825-1893)

Conhecido médico da escola de Salpetriére (França) e professor de Freud, este autor, estudou os efeitos da hipnose em pacientes histéricos. Charcot afirmava que apenas os histéricos eram hipnotizáveis, contudo, muitos outros médicos contemporâneos constataram que a hipnose faz parte do funcionamento normal do cérebro de qualquer pessoa, descartando-se por completo a citada possibilidade. Efetivamente o que acontecia é que os histéricos eram mais facilmente hipnotizáveis por serem mais sugestionáveis. Muitos dos erros cometidos por Charcot (e repetidos por Freud) levaram a crer na ineficácia da hipnose, o que foi rebatido anos depois.

 

Sigmund Freud (1856-1939)

Médico neurologista, nascido na Morávia (atual Republica Checa), autor da maior literatura acerca do inconsciente humano e fundador da psicanálise, este notável cientista, aplicou a hipnose profunda no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, porque, fruto do seu uso indevido, acreditava que a sugestão hipnótica durava apenas algum tempo, não sendo permanente. Como tal, os sintomas tendiam a voltar. Posteriormente, face á limitação que segundo ele existia na hipnose, e fazendo recurso às teorias psicanalíticas por ele criadas, Freud consegui fazer com que os pacientes fossem capazes de descobrir a causa dos seus sintomas, tornando o motivo inconsciente dos sintomas consciente, realizando assim as suas famosas curas duradouras/definitivas.

 

Dave Elman (1900–1967) Apesar de ser conhecido primeiramente como um notório locutor de rádio, comediante e compositor musical, também ficou famoso no campo da Hipnose, tendo lecionado vários cursos para médicos e escrito, em 1964, o livro: “Findings in Hypnosis” (Descobertas na Hipnose, que depois foi denominado “Hypnotherapy” (Hipnoterapia). Provavelmente, um dos aspetos mais importantes do legado de Dave Elman foi o seu método de indução, que originalmente foi construído para realizar a hipnose de um modo rápido e depois adaptada para o uso de profissionais de saúde. O livro que escreveu e as gravações que realizou deixaram muito mais que somente a sua técnica de indução rápida. A primeira cirurgia cardíaca de tórax aberto utilizando somente hipnose no lugar de uma anestesia (por causa de vários problemas severos do paciente) foi conduzida pelos seus estudantes, tendo Dave Elman como orientador na sala de cirurgia.

 

Milton Erickson (1901-1980)

Psiquiatra norte-americano, especializado em terapia familiar e hipnose. Fundou a American Society of Clinical Hypnosis e foi um dos hipnoterapeutas mais influentes no pós-guerra, tendo publicado inúmeros livros e artigos científicos na área. Durante a década de 1960, Erickson popularizou um novo tipo de hipnoterapia, conhecida como hipnose Ericksoniana, caracterizada principalmente por sugestão indireta, envolvendo: "metáforas" (na realidade, analogias), técnicas de confusão, e duplo vínculos no lugar de uma indução hipnótica clássica.

Enquanto a hipnose clássica é direta e autoritária, e muitas vezes encontra resistência do paciente, a forma que Erickson apresentou é permissiva e indireta, dando a oportunidade ao paciente de aceitar as sugestões com as quais se sentirão mais confortáveis, no seu próprio ritmo, e com consciência dos seus benefícios. A pessoa a ser hipnotizada sabe que não está sendo coagida, tomando para si a responsabilidade e a participação na sua própria transformação. Como a indução se dá durante uma conversa normal, a hipnose Ericksoniana também é chamada de hipnose conversacional.

Erickson insistia que não era possível instruir conscientemente a mente inconsciente, e que sugestões autoritárias seriam muito mais prováveis de obter resistência por parte do paciente. A mente inconsciente responderia a aberturas, oportunidades, metáforas, símbolos e contradições. A sugestão hipnótica eficaz, então, seria "artisticamente vaga", deixando a oportunidade para que o hipnotizado possa preencher as lacunas com seu próprio entendimento inconsciente - mesmo que eles não percebam conscientemente o que está a acontecer. Deste modo, um hipnoterapeuta é aquele que é capaz de construir essas lacunas nos significados de modo que melhor se adequa para cada indivíduo - para que se consiga obter uma maior probabilidade de produzir o estado de mudança desejado.

 

COMO FUNCIONA A HIPNOSE

De forma muito generalista, a Hipnoterapia é um processo terapêutico em que um terapeuta especializado, utiliza a hipnose como meio de comunicação direto com a mente subconsciente do cliente, sendo atualmente uma terapia que é cada vez mais procurada para colmatar os "males" da dita vida civilizada/moderna.

O estado de transe hipnótico, alcançado durante as sessões, faz com que o cliente consiga quebrar padrões limitadores e mudar algumas crenças conseguindo assim realizar modificações no seu comportamento. Sendo importante ressalvarmos que estamos perante um processo 100% natural e seguro, que por ser muito versátil, pode ser uma opção terapêutica válida e eficiente para diversas situações clínicas.

No que respeita às suas aplicações e benefícios é importante referirmos que a Hipnose está indicada no tratamento da depressão, ansiedades, fobias, síndrome do pânico, stress pós-traumático, tiques, obesidade, tabagismo, dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono, baixa autoestima, compulsões, tartamudez (gaguez) entre outros. Podendo ainda ser aplicada como apoio ao tratamento do cancro e da SIDA (ao nível da atenuação dos processos dolorosos), na cardiologia (no controle da hipertensão e outras cardiopatias); na ginecologia e obstetrícia (no parto sem dor, no acompanhamento pré-natal); na preparação de pacientes com indicação cirúrgica (tanto no aspeto emocional como na potencialização da recuperação); na odontologia (como apoio nos tratamentos de pessoas com fobias, traumas) e até mesmo como opção à anestesia.

Contudo, para além do que já foi alvitrado anteriormente, a Hipnose também auxilia as pessoas sadias que:

1) desejam mudar a sua maneira de agir para potencializar os seus desempenhos sociais, profissionais ou a qualidade dos relacionamentos;

2) pretendem candidatar-se e/ou ser submetidos a provas e concursos;

3) que pretendam melhorar o seu desempenho global na área do desporto e/ou outras, entre muitas e variadas aplicações. Não sendo por isso de estranhar que a sua utilização se tenha expandindo a um número cada vez maior de profissionais de saúde e de especialidades, porque os avanços nos conhecimentos aumentaram muito a segurança e eficiência da sua aplicação, como forma terapêutica de apoio, dentro de uma filosofia moderna de tratamento multidisciplinar.

Não tendo qualquer contraindicação, quando realizada por um profissional de Saúde Mental especializado, a hipnoterapia é uma técnica muito eficaz que apresenta, por norma, como grande mais-valia uma redução significativa do tempo de tratamento habitual:

- Psicanálise, após 600 sessões (aprox. 11 anos e meio),
 apresenta 38% de recuperação;

- Terapia Comportamental, após 22 sessões (aprox. 6 meses), apresenta 72% de recuperação;

- HIPNOTERAPIA, após 6 sessões semanais (aprox. 1 mês e meio),
 apresenta 93% de recuperação.

Portanto, a Hipnoterapia para além de não apresentar quaisquer efeitos secundários, é uma terapia:

- Eficaz: 93% de recuperação;

- Breve: Curta, necessita de 6 sessões semanais – Um mês e meio;

- Completamente Natural; - Segura;

- Financeiramente acessível: Devido ao reduzido número de sessões necessárias para a recuperação.

 

MITOS E FALSAS CRENÇAS (Dúvidas mais comuns)

De forma elementar a didática, os mitos mais comummente associados à Hipnose são os seguintes:

1 - A hipnose é causada pelo poder do hipnotizador?

Na verdade, a hipnose “acontece num campo de interação e confiança, o rapport. O que o hipnotizador precisa ter é criatividade, empatia, focalização e muita atenção”.

2 - Quem pode ser hipnotizado?

Longe de ser algo que só acontece com pessoas de mente fraca, é algo que faz parte de nosso dia-a-dia. “Um bom hipnotizador que trabalhe com confiança e motivação, por norma, consegue levar o seu cliente ao transe hipnótico".

3 - O hipnotizador controla o desejo do paciente?

“O sujeito é protegido pelo seu inconsciente de fazer o que não deseja. Caso ele o faça, é porque julgou inofensivo, ou por acreditar que o possa ajudar”.

4 - A hipnose pode ser prejudicial à saúde?

“A hipnose não causa danos, se utilizada por profissionais de saúde mental competentes e bem-intencionadas” e “O que é prejudicial a vários níveis é a sua manipulação inescrupulosa por parte de certos profissionais mal-intencionados.

5 - Pode-se tornar dependente de hipnose?

“O objetivo é ajudar a pessoa a se curar e ser autossuficiente. A hipnose ajuda nesse processo e pode-se até ensinar auto-hipnose como autoajuda e independência”.

6 - A pessoa pode não voltar do transe hipnótico e ficar presa nele?

“Não, tal não é possível! O máximo que pode acontece é a pessoa adormecer que seria o passo seguinte ao transe profundo… Por vezes quando o hipnoterapeuta aprofunda excessivamente o transe, o doente pode começar a dormir, impedindo a realização da terapia, contudo, se tal acontecer bastara acordar o paciente de forma progressiva.

7 – A hipnose é Sono?

“A hipnose não é sono. É um estágio anterior”.

8 - A pessoa fica inconsciente em transe?

“A hipnose é um estado de atenção focalizada. O que não quer dizer que o paciente perca a consciência… para além disso, só no transe profundo é que ocorre a amnésia total”.

9 - Hipnose é relaxamento?

“A Hipnose pode ser induzida via relaxamento, contudo nem toda hipnose é relaxamento”.

10 - Hipnose, Terapia e Regressão?

“A hipnose não é uma terapia que, por si só traz alívio e paz, e apresenta um grande potencial curativo”. Por sua vez, “Regressão é um dos muitos fenómenos que podem acontecer com o paciente em transe, mas nem todos os doentes regridem quando entram em transe, principalmente as mais atentas e/ou mais controladoras, muito pensativas e racionais… Sendo ainda importante acrescentarmos que para existir regressão é necessário que se atinja um transe médio ou profundo”.

11 - A hipnose pode ser aprendida por um hipnotista de palco e realiza milagres?

“Se o propósito é trabalhar psicoterapeuticamente, não basta apenas aprender hipnose e dar sugestões, o que um hipnotizador de palco sabe fazer muito bem e não lhe tiramos seu mérito. Contudo é necessário muito mais do que isso, é preciso conhecer o lado psicológico e psicodinâmico dos problemas que o paciente trás” consigo. “Ela (a hipnose) não realiza milagres. O que acontece é a junção da motivação do paciente com a abertura da mente às riquezas infindáveis do seu inconsciente”.

12 - Uma pessoa hipnotizada revela seus segredos?

“A pessoa “falará, se assim o quiser, porque pode ocorrer a hipermnésia, a lembrança vivida de um fato esquecido, ao contrário do que possa pensar, o sujeito não fica a mercê do hipnotizador. Ele só vai falar caso queira falar e precise, porque se não quiser, não o fará”.

 

DÚVIDAS MAIS COMUNS

1. O que é a hipnose?

A hipnose é um estado natural de consciência alterado. A hipnose clínica como especialidade clínica é uma especialidade complementar à psiquiatria e faz a ponte entre a psiquiatria e a psicologia. Em Portugal, a hipnose ainda não é considerada uma especialidade hospitalar como já o é no Reino Unido, na Austrália e Brasil.

2. O que não é a hipnose?

Hipnose não é dormir. O paciente está sempre a ouvir, possuindo assim todo o controlo durante a sessão. Está é, efetivamente, num estado de grande relaxamento muscular.

3. Qual a diferença entre hipnotismo e hipnose? Hipnotismo é uma corrente teórica psicanalítica da psicologia. O termo “hipnose” aplica-se quando falamos de um estado natural de consciência alterado. Existe é, a distinção entre o hipnotizador e o hipnólogo. O hipnotizador é aquele que usa a hipnose exclusivamente para entreter o público, para fins teatrais. O hipnólogo é uma pessoa que estuda de forma científica os fenómenos da mente, da comunicação verbal e não verbal, da perceção, entre outros, aplicando os seus conhecimentos numa vertente clínica e em prol dos outros.

4. Existem diferentes tipos de hipnose?

Sim. Existe a hipnose clássica, muito usada para espetáculo (aquela que o público em geral conhece). A hipnose da escola moderna, com vertente clínica, a hipnose Eriksoniana, do Dr. Milton Erickson e a hipnose Condicionativa, do Professor Luís Crozera.

5. A partir de que idade é que as técnicas de hipnose clínica podem ser aplicadas?

Existem técnicas básicas que são aplicáveis a bebés de 3 meses através de sons suaves e relaxantes. A prática de hipnose clínica, aplicada como terapia de programação mental para crianças é normalmente aconselhável só a partir dos 6 ou 8 anos, mediante o desenvolvimentos linguístico e cognitivo da criança.

6. Em que patologias pode ajudar a hipnose?

Depressão, depressão pós-parto, fobias, esgotamento, tendência obsessiva compulsiva, síndrome de Tourett, síndrome de ninho vazio, depressão infantil, síndrome de abandono, hiperatividade, défice de atenção, prevenção de AVC, arritmia, ansiedade elevada, ejaculação precoce, inibição de líbido, ATM, neoplasia do colo do útero, neoplasia mamária, neoplasia dos intestinos, obesidade mórbida, controlo de peso, ataques de pânico, doenças oncológicas, fibromialgia, entre outras.

7. Existe o perigo de morrer durante uma sessão de hipnose?

Não. Esse risco é falso.

8. O paciente verbaliza durante uma sessão de hipnose clínica?

Depende do objetivo da terapia.

9. O paciente perde o controlo dos seus atos durante uma sessão de hipnose clínica?

Não. Mantém sempre o controlo total dos seus atos e da sessão.

10. Que patologias pode a hipnose clínica ajudar em crianças e adolescentes?

Crianças e adolescências recorrem à hipnose clínica principalmente para resolver questões ligadas a dificuldades na escola - défice de atenção e concentração, hiperatividade e ainda, por alterações comportamentais e de humor; depressão infantil; síndrome de abandono; tendência obsessiva compulsiva alimentar; gaguez, entre outras, como crianças vitimas maus tratos e de abusos sexuais. No caso dos adolescentes, encontramos situações do foro sexual, depressão, dependências químicas, preparação para exames, fobias e muito especificamente para o tratamento da fobia de falar em público.

11. As grávidas também podem recorrer à hipnose clínica? Se sim, em que casos? Quais os benefícios para o bebé?

Sim, as grávidas podem recorrer à hipnose clínica como preparação pré e pós-parto. Durante a gravidez a futura mãe pode utilizar as técnicas de hipnose, fundamentalmente como técnica de relaxamento. O que vai proporcionar sensações de bem-estar, felicidade, alegria, contentamento e paz ao bebé. Como é sabido, a partir dos 3 meses de gestação o bebé capta toda a informação do mundo exterior através das sensações físicas e psicológicas da mãe. Grávidas seguras de si, felizes, com uma boa “higiene mental” vão produzir sensações boas aos seus bebés. A hipnose pode ter um papel na preparação do parto, através das técnicas de gestão da dor. Uma grávida com o auxílio da hipnose consegue um parto sem dor, sem o uso de anestesia geral ou anestesia epidural.

12. Qual a duração de uma sessão de hipnose?

Não existe um tempo definido. Dura o tempo que o hipnologo considerar necessário. O tempo de duração de uma sessão pode ir, em média, de uma a cinco horas.

13. O paciente que não se pode deslocar pode recorrer a uma sessão de hipnose?

Sim. Existem hipnólogos que se deslocam ao local onde o paciente se encontra, embora não seja a situação ideal para a terapia.