De forma muito simplista podemos afirmar que estamos perante método sistemático utilizado para identificar doenças do foro físico e/ou mental que é realizado por processo de eliminação de hipóteses.
Como tal podemos definir o Diagnóstico Diferencial como sendo uma hipótese que é formulada pelo clínico (tendo como base a sintomatologia apresentada pelo paciente durante o exame clínico) segundo a qual ele restringe o seu diagnóstico a um grupo de possibilidades que, dadas as suas semelhanças com o quadro clínico em questão, não podem deixar de ser elencadas como provável.
Sendo por isso um elemento que vai determinar a eficácia de todas as abordagens futuras porque é com base no diagnóstico diferencial que o clínico vai selecionar testes terapêuticos, ou ainda, exames complementares específicos a fim de se obter um diagnóstico final.
Contudo, para que tal aconteça dentro dos limites da normalidade as hipóteses validadas devem ter consistência lógica e fundamentação científica, além de haver a possibilidade de serem diferenciadas experimentalmente.
Apesar de tal realidade fazer parte do dia-a-dia da atividade clínica, a complexidade do ser humano, e a falta de disponibilidade clínica, faz com que, seja cada vez mais comum a existência de pacientes que estão a ser sujeitos a tratamentos para uma dada patologia, quando na realidade padecem de outra.
Nesse sentido, torna-se perfeitamente lógico e altamente benéfico que exista um espaço multidisciplinar onde que é possível analisar o problema como um todo, determinando o que provoca o quê e o que é origem de quê, para que seja possível deixar de paliar sintomas e começar a tratar os verdadeiros problemas dos pacientes.
Sendo mais de que evidente, que tal realidade nunca será possível se não existir uma consistência metodológica que promova a realização de "bons" Diagnósticos Diferencias que contemplem mente, psíquico e espirito (no que à componente cientifica diz respeito, entenda-se).