Exploração Traumática


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O trauma psicológico pode ser definido como sendo um tipo de dano emocional que ocorre como resultado direto de determinados acontecimentos, pressupondo sempre uma experiência de dor e sofrimento físico e/ou psico-emocional.

Deste modo, como experiência dolorosa que é, o trauma acarreta sempre uma exacerbação do medo vivenciado psicologicamente, originando como consequência disso, um stress acentuado que afeta contundentemente o comportamento e o pensamento da pessoa (que fará de tudo para evitar reviver o evento que a traumatizou, podendo desenvolver cumulativamente depressão, comportamentos obsessivos compulsivos e/ou outras fobias ou transtornos, psicológicos / psiquiátricos).

Sendo importante percebermos que apesar da maioria das pessoas consideram que trauma é algo gerado por situações onde a vida do próprio ou de alguém é ameaçada (como num acidente de carro, um assalto, violência sexual, morte de alguém querido, crises de pânico e ansiedade, etc.), os maiores traumas tendem a ser causados pelas pessoas que mais amamos, e isso acontece, porque ninguém imagina ser traído ou maltratado por alguém que se ama e espera ser amado.

Como tal, para compreender o acontecimento traumático é preciso conhecer não só o acontecimento traumático em si , como as modificações internas que ocorreram no indivíduo, sendo vital compreender por que determinado evento tornou-se traumático para um determinado indivíduo, e como o mesmo – foi ou não – digerido pelo seu aparelho psíquico, porque só podemos falar de trauma psicológico quando as sequelas emocionais, deixadas por uma experiência que causou imensa dor e sofrimento ao traumatizado, adquirem uma magnitude que afeta profundamente o comportamento, pensamento e sentimentos do indivíduo, que por sua vez, tudo fará para evitar reviver ou relembrar qualquer fato ligado ao que lhe causou traumatizou.

Deste modo, sem negligenciar o facto do trauma poder ser espoletado por diversos tipos de situações vivências, é fundamentar perceber-se que existem determinados aspetos que tendem a ser comuns a todas essas situações, nomeadamente:

1) o envolvimento de um sentimento de completo desamparo diante de uma ameaça real ou subjetiva à própria vida, ou à vida de pessoas amadas e a

2) a destruição e/ou a desestruturação das conceções do indivíduo a respeito do mundo, colocando-o num estado de extrema confusão e insegurança.

Sendo importante termos bem presente que quanto mais imaturo for o sistema nervoso de uma pessoa maior é a possibilidade de um dado evento traumatizar esse indivíduo.

Como tal, tendo em consideração os efeitos nefastos que as situações traumáticas recalcadas podem ter na saúde mental dos pacientes e na sua qualidade de vida perceciona, a existência de uma exploração traumática apurada através do recurso a técnicas hipnoterapêuticas que permitem o acesso direto às vivências inconscientes, é crucial para a realização de um correto diagnóstico e para a implementação das técnicas hipnoterápicas mais adequadas à resolução do problema, envolvendo, quase sempre a realização de regressões de carácter exploratório.

Efetivamente, sem a existência de uma exploração traumática abrangente e pormenorizada (que tal como foi referido é quase sempre realizada através do recurso a técnicas regressivas, mais ou menos, aprofundadas), não é possível realizar um alinhamento/programação terapêutica suficientemente estruturada que permita tratar a origem do problema dos sintomas psicológicos / psiquiátricos, o que condiciona por completo o objetivo major da hipnose: O tratamento da origem do problema e a sua concomitante eliminação no mais curto espaço de tempo.